Thaís Teodoro

Seja bem vindo ao meu blog! Escrever é parte da história, é ser quem você é.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

E de novo.



Sentada no tempo, com todos os meu porques, sempre acompanhados de um talvez, eu comecei a contar as minhas dores, e por incrivel que pareça não são tantas. Acho que sentir demais se tornou um defeito, e é disso que virei refém, a minha imensa vontade de ser sempre o meu todo pra todo mundo, é isso que acabou por ser a maior loucura que eu tenho na vida, porque hoje em dia ser assim não é o normal que todo mundo espera.

Se tem uma coisa que eu nunca vou aceitar é a menira com que as pessoas deixam as outras de lado quando aparece qualquer outra coisa que acabe por chamar mais atenção. E é nessa parte que eu sempre vou me machucar, não consigo me acostumar com essa mania boba de simplesmente deixar, talvez pra mim esse deixar seja mais complicado do que empurrar com a barriga ou simplesmente cultivar no banho maria, é simplesmente doloroso o partir, o deixar ir. Sou apegada, nunca vou deixar de me preocupar com quem vale ou já foi significante na minha vida, alguns chamam de tolice, eu acredito que ainda seja esperança, até porque me peguei esses dias tentando deletar tudo, louca pra conseguir fazer uma formatação no cartão de memória dos meus sentimentos, mas apareceu algum vírus que não me deixa abandonar nada, nem um maldito arquivo corrompido, e parece que eu nunca vou me encher dessas coisas pra poder dar lugar as novas, as velhas sempre terão o seu cantinho, e isso cansa, é história demais, é bagagem além da conta.

Talvez (já me encho dessa condição de novo!) algum dia, de tanto levar esses coices da vida, e udescubra que virei uma velha antiquada e que nunca alguém vai estar totalmente disponível e a todo momento pra mim, se hoje em dia ninguém está disponível para si mesmo, pra ser quem deveria ser, quem é de verdade, imagina para se doar um pouco pra alguém? Eu sei que ainda vou carregar esses muitos machucados, e esses erros de programação na vida, mas decidi que prefiro isso do que perder a esperança de que pelo menos uma vez a gente se permita, que um dia passemos disso de ser não só por cada um, mas também por um pouquinho dos outros.