Thaís Teodoro
Seja bem vindo ao meu blog! Escrever é parte da história, é ser quem você é.
sexta-feira, 21 de março de 2014
Escolhas.
Não cabe a mim me esconder dos problemas que o mundo joga na minha cara, mas eu tenho o direito e o dever de escolher como isso vai afetar e mudar a minha vida. Nada além do que você torna como verdade pra si deve te afetar ou marcar qualquer época da sua vida. Gosto de pensar que tudo sempre tem um motivo para acontecer, se não deu certo, olhe pelo lado positivo, é melhor estar sozinha do que com uma companhia que não vale tudo isso, e aprendi que isso não é só um velho ditado, acontece com mais frequência do que se imagina. Cabe a mim, e só a mim, delegar a importância que cada tragédia tem naquela fase emocionante, ou nem tanto, da minha vida. Pode ser um teste, o destino tem dessas de querer ver até onde vamos, e o quanto batalhamos pelo que queremos, e tá mais do que na hora de mostrar a que viemos. Que nada é fácil, e o difícil é o que realmente vale a pena.
Nem tudo na vida é 8 ou 80, existem decimais, frações e muita coisa no meio dos extremos que a gente acha que vai nos matar. É complicado não pensar que tudo machuca, é claro que isso é impossível não sentir, mas guardar mágoas vai realmente mudar o que aconteceu? A mágoa só faz com que a gente reviva cada decisão mal feita, cada pessoa que colocamos pra dentro da nossa vida e que no fim não valiam ter ocupado nem o sofá da sala de estar. O que acontece é que nem sempre as pessoas que vão nos machucar vem com um rótulo, pelo contrário, elas vem acompanhada de uma bula que indica que tá tudo certo e que você vai se dar bem, mas no final é como uma reação alérgica, inesperada, dolorida e talvez inexplicável. As pessoas são assim, acostume se, em um dia querem sair por ai sorrindo, mostrando ao mundo que tudo é lindo e que a vida é maravilhosa, no outro se esquecem de quem são e se vestem de mau humor, esquecendo que nada, e ninguém impedem a nossa felicidade. A gente deve aprender a beleza de sorrir por conta própria, o encanto de se colocar em primeiro lugar, a magia de não precisar de ninguém pra saber o quanto valemos e que isso acontece. Não é papo de tia encalhada, é papo de quem não consegue muitas vezes se colocar em primeiro. Quantas vezes uma decepção se tornou maior que a minha esperança? E não só em relação amorosa, até em amizade chega uma hora que a respiração complica.
Hoje eu acordei com esse brilho diferente, essa vontade de despejar esse turbilhão de sentimentos malucos que eu sou, e que talvez alguém possa saber o que faça com isso, ou até entender o que tá acontecendo, porque eu sinceramente estou à beira de desistir. Mesmo com cada um desses sentimentos brincando de Tekken dentro de mim, eu resolvi que hoje não é dia de ficar triste, é dia de pensar sim, mas não de colocar as decepções no pote maior. Eu sou mais que uma decepção, além do que, em menos de uma semana essa só vai ser mais uma das que eu vou encarar, e quem sabe quando um novo sorriso aparecer de mansinho, ela vai ser só uma lembrança, que nem dói mais, apenas existe, sem deixar marcas, sem deixar sinal de que um dia foi alguma coisa. Simplesmente me liberto de qualquer sentimento ruim, porque eu não mereço alguém/algo que me faça mal, eu sou mais que um smile triste, eu sou feliz, sou sensível e dramática, mas acima de tudo, eu sei o que me completa, e pode ter certeza, vou alcançar mais rápido do que imaginam. Só fiquem olhando, um dia eu vou ser mais do que a imaginação já foi. Talvez, até já sou, só tem que me ver do jeito certo, um jeito que nem eu sei decifrar ainda.
terça-feira, 11 de março de 2014
Talvez eu seja mais uma que acorda e quer tirar algo da cabeça, do coração e da vida. Pode ser que eu seja uma das milhões que precisam disso para se libertar. E sabe por que acho que sou só mais uma assim? Porque diferente da que acorda sabendo o que quer e como pode ser, eu tenho medo de arriscar o pé sabendo que posso perde ló, e isso me faz recuar de um modo que já não sei se é isso que eu quero. Eu vivo de um sentimento que ainda não tem definição, eu sinto encantos, o meu mundo aprende a sorrir com coisas pequenas e bestas, e talvez o meu coração sempre vá bater mais forte por qualquer sinal de uma lembrança sua.
Nem lembrava mais como era pensar tanto antes de dormir, muito menos sentir esse frio na barriga de não ser simplesmente nada. Acho que já cansei de tanto alarme falso. O problema é que sempre parece ser o certo. Um jeitinho manso de falar, poucas palavras bonitas foram suficientes, e hoje aquele discurso tão fofo e encantador parece mais uma farsa copiado de livros bobos de romance, onde a mocinha sempre acredita em cada palavra, talvez eu não seja tão diferente assim dela, só que uma diferença sei apontar, eu não sei aonde esse discurso velho e copiado quer chegar, eu apenas consigo observar.
Uma das ideias que sempre gostei de ter pra mim era de que sempre foi melhor não criar expectativas, assim tudo o que fosse acontecer seria uma surpresa, e o que não acontecesse não seria uma decepção. Mas, o destino como sempre gosta de pregar peças e brincar, e me jogou na cara essa tese, eu que pensei que tudo poderia ter sido uma coisa especial e até única, não passou de um lance legalzinho. E no fundo, me mostrou que as suas boas intenções acabaram escondendo a sua cara de vilão, não sei por que, sempre soube que gostava dos vilões, acho que esse foi o erro, entregar o ouro sobre gostar de pessoas que não se decidem. E hoje isso parece não fazer o menor sentido, nem começo, nem meio e muito menos o fim. Eu gosto de pensar que eu, apenas eu, me enganei, foi um equívoco, que esses planos que cheguei a pensar foram frutos da minha cabeça, porque pensar que você foi capaz de esconder quem era por um nada é mais complicado do que eu posso entender. Engraçado, você chegou aqui, fez uma bagunça danada, sorriu e foi embora com a cara lavada, demonstrando um dever cumprido. E agora, sabe o que acontece? Eu consigo te ver assim, cada dia mais distante de mim. Inclusive com essa cara lavada de não valer nada que tanto me aproxima.
E por favor, não me encha de adjetivos, isso só vai parecer que você tem pena de tudo que fez e que tá tentando amenizar, como quando a gente vê um cachorrinho lindo e não pode adotar, enchemos de “ah, que fofinho”, “que coisinha linda”, sempre acompanhados do “inho/inha” e um adjetivo que se torna feio. No final de tudo, eu nem precisava de alguém como você aqui mesmo, só ia fazer uma bagunça ainda maior, e isso já sou, obrigada. As coisas simplesmente acontecem, e não há nada que pare isso. Já foi ou já é. Assim são as coisas hoje, não tem essa de não sei, cada um sabe o que é pro outro, e não há nada que mude isso.
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