Thaís Teodoro

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terça-feira, 12 de abril de 2016

Dá aquele jeitinho


Eu sempre fui assim. Sempre tive esse meu jeitinho. Nunca reparei muito nele, mas sei que os caminhos que tomei e as escolhas que fiz são parte desse jeitinho que sei que tenho. As vezes tenho medo dos passos que ainda vou dar, mas ao mesmo tempo me impressiono com aqueles que já dei. Entre olhar no espelho e me achar incrível e ao mesmo tempo olhar e ver que chegar lá é tão complicado tá um espaço bem menor do que eu gostaria de acreditar.

Eu não me culparia por acordar pessimista todos os dias, as coisas não vão ser sempre tranquilas e fáceis. Os dias ruins são feitos justamente pra gente ter um pouco de folga de se cobrar daquilo que nem sempre faz parte do que a gente quer ser. Ao mesmo tempo não me vanglorio por acordar certos dias otimistas, se eu não acreditar que sou capaz de ir além, quem o fará por mim? É preciso acreditar, mas também é preciso que a gente pegue uma folga, consiga respirar, pegar um ar e um fôlego novo pra que os dias complicados cheguem mais amenos. A tempestade deve ser calmaria e não bagunçar as estruturas do que acreditamos.

Não é errado querer um dia de preguiça, querer um dia cheio de amigos em volta. Errado é acreditar que tudo não passa de ilusão, que não temos direito a alegria quando coisas ruins acontecem. Se não tivermos direito de levantar aquela vela no meio da escuridão que nos cerca, nunca poderemos ver a porta no final do caos. Nunca poderemos sair disso se não acreditarmos que um dia vamos além. É necessário ser luz quando não se há saída, porque sempre, mesmo que não vejamos, há uma saída. Temos o direito de fazermos e ser quem quisermos na hora que queremos. A vida é assim, ela vai nos derrubar e as vezes nos torturar, mas fala sério, quem falou que seria fácil? Quem disse que seria algodão doce, sorrisos e unicórnios? Não há sorriso verdadeiro sem conquista. E se a vida nos derrubar e quisermos ficar lá no chão vamos ficar, a escolha é toda sua. Eu, daquele meu jeitinho, prefiro levantar, tirar a poeira do corpo e pé na estrada. O meu famoso jeitinho é esse, eu não me importo quantas vezes eu não vou ser quem eu sempre quis, contanto que eu seja alguém disposta a viver, nada mais me importa, muito menos quantas vezes eu precise correr atrás de algo ou alguém me muito me valha. O meu jeitinho é esse. Sem sustos, sem chantagens. Fica só quem realmente quer, pra quem quiser ir, siga um bom caminho e faça boa viagem. Tô aqui, e sempre estarei, pra quem realmente se importa.

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