Thaís Teodoro

Seja bem vindo ao meu blog! Escrever é parte da história, é ser quem você é.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Despertar.


Parar para se analisar pode ser uma ótima ideia pra uma tarde que você não tem nada para fazer, ou até quando tem e nada parece fazer sentido. Hoje comecei a fazer isso, não detalhadamente porque não quero acabar louca no final do dia, e sei que isso facilmente aconteceria. Eu fico me imaginando sentada no sofá da sala, vendo televisão e a minha vida que tá passando tão diferente do que eu já programei um dia, talvez seja porque se programar não é o que eu sei fazer. Enfim, aquela tela me mostram pessoas desconhecidas, mas das quais sei mais da vida do que aquelas que julgo conhecer, tal artista que se casou e separou se de um marido logo cedo, mas e aquela minha vizinha que passava todos os dias sorrindo, eu sei o que houve com ela? Não, aliás, nem sei cadê ela.

E foi o que eu mais percebi com todo esse estudo sobre como estou conduzindo a minha vida e como vejo muita gente seguir do mesmo jeito. O perto deixou de ser aquele do lado e passou a ser definido por afinidades, não é errado, mas talvez perder um pouco da essência de se interessar pelo diferente pode acabar fazendo com que percamos a oportunidade de conhecer pessoas fantásticas, e que por incrível que pareça não pense como nós e nem fala isso para nos arrancar um sorriso. O que eu vejo nas pessoas é que falta o bom senso, a vontade de ser quem realmente é. O medo tá afastando todo mundo daquela relação boa de sorrir na porta de casa jogando conversa fora com uma ou duas pessoas, talvez o medo de não saber mais o que é confiança esteja nos afastando de quem somos.

Eu sou chorona, dramática e tudo mais, não suporto ver ninguém indo embora da minha vida, por mais que tenha me feito mal eu me apego e não consigo me desapegar de tudo que aconteceu, pode ser que seja um defeito, mas também tem qualidade, é com isso que eu mantenho a minha confiança de que realmente tudo pode, um dia, dar certo. Não sei se vai ser tudo do jeito que eu quero, até acho difícil isso acontecer, mas só de acontecer é o que todo mundo deveria ficar feliz. Eu sou daquele tempo em que a gente ria falando de qualquer folhinha que caia, que a gente não queria só a presença em um celular ou computador e que as pessoas se conheciam mais, talvez hoje a vida da celebridade é mais importante do que a do meu colega, porque eu não sei das dificuldades, só vejo aquilo que a tela quer me mostrar e é o que se torna agradável pra mim, não preciso ouvir, só vejo e acompanho a vida glamurosa.

Acho que hoje o olhar próximo se perdeu, a gente só vê aquilo que tá longe e é fácil pra mim, não consigo mais lidar com aquele amigo que tá cheio de problema, prefiro ver a novela, o mocinho é mais legal. As pessoas viram que solucionar os problemas dos outros, viver uma outra vida que é bem melhor que a minha pode ser melhor do que ter que ir correr atrás de alguém importante que se foi, e é isso que a gente precisa analisar e refletir, vale a pena deixar alguém que tanto gosta de você por algo que nunca vai ser a diferença na sua vida? Hoje eu aprendi a procurar o que me satisfaz, o que me faz sorrir. Não deixo de ver televisão e me divertir com as histórias loucas dos personagens malucos, mas procuro ir atrás desse tipo de personagem na minha vida também, porque quando a história acabar eu quero me lembrar de como aprendi, mudei e conheci pessoas com opiniões tão diferentes da minha e que sabiam me fazer bem mesmo na discordância. É isso que se torna história no final, até mesmo quando se acabam os roteiros.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

E de novo.



Sentada no tempo, com todos os meu porques, sempre acompanhados de um talvez, eu comecei a contar as minhas dores, e por incrivel que pareça não são tantas. Acho que sentir demais se tornou um defeito, e é disso que virei refém, a minha imensa vontade de ser sempre o meu todo pra todo mundo, é isso que acabou por ser a maior loucura que eu tenho na vida, porque hoje em dia ser assim não é o normal que todo mundo espera.

Se tem uma coisa que eu nunca vou aceitar é a menira com que as pessoas deixam as outras de lado quando aparece qualquer outra coisa que acabe por chamar mais atenção. E é nessa parte que eu sempre vou me machucar, não consigo me acostumar com essa mania boba de simplesmente deixar, talvez pra mim esse deixar seja mais complicado do que empurrar com a barriga ou simplesmente cultivar no banho maria, é simplesmente doloroso o partir, o deixar ir. Sou apegada, nunca vou deixar de me preocupar com quem vale ou já foi significante na minha vida, alguns chamam de tolice, eu acredito que ainda seja esperança, até porque me peguei esses dias tentando deletar tudo, louca pra conseguir fazer uma formatação no cartão de memória dos meus sentimentos, mas apareceu algum vírus que não me deixa abandonar nada, nem um maldito arquivo corrompido, e parece que eu nunca vou me encher dessas coisas pra poder dar lugar as novas, as velhas sempre terão o seu cantinho, e isso cansa, é história demais, é bagagem além da conta.

Talvez (já me encho dessa condição de novo!) algum dia, de tanto levar esses coices da vida, e udescubra que virei uma velha antiquada e que nunca alguém vai estar totalmente disponível e a todo momento pra mim, se hoje em dia ninguém está disponível para si mesmo, pra ser quem deveria ser, quem é de verdade, imagina para se doar um pouco pra alguém? Eu sei que ainda vou carregar esses muitos machucados, e esses erros de programação na vida, mas decidi que prefiro isso do que perder a esperança de que pelo menos uma vez a gente se permita, que um dia passemos disso de ser não só por cada um, mas também por um pouquinho dos outros.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Hoje.


Um dia você descobre que nem sempre o que você achava melhor pra você realmente é, mas como todo mundo, você deve entender que também deve se permitir errar! Tudo o que é construído ao longo da nossa vida é feita com base nos nossos erros e em tudo aquilo que a gente pensou um dia ser de verdade. E mesmo que nada faça sentido a melhor coisa do mundo é procurar o que vai te animar o que vai te levantar e te fazer abrir um enorme sorriso. Nada é tão fácil, e é bom saber disso.

Hoje eu acordei decidida, mais do que qualquer outro dia, a mudar, a inovar tudo o que eu pensei todo esse tempo sobre o que eu sou. Não da pra pensar que você é importante pra todo mundo, pensar assim vai te decepcionar um dia, e talvez a concepção que eu sempre tive da importância que eu tenha pra algumas pessoas não seja nem um terço do que é de verdade. Aos poucos, com alguns comportamentos, é fácil descobrir como as pessoas te enxergam, e o que nós significamos na vida delas. Nem todo colega é amigo, e é essa frase que tem me pautado em muitas escolhas. Aprendi que amigo de verdade se importa com você, mas também tem outras coisas na vida, que ele te ama, mas não pode se pendurar só nisso por 24 horas. A vida sempre foi mais do que viver de amor.

Entendi que não devo menosprezar nenhuma pessoa que se dispõe a estar comigo, um pouco que seja, talvez é aquela pessoa que vai te levantar no seu tombo. Uma das coisas que eu sempre li, mas não acreditava, era a história de que você nunca sabe quem vai te ajudar e que ela vem da onde menos se espera, e não é que isso é verdade? E não tem sensação melhor do que se surpreender com a atitude positiva de alguém. É impressionante que quando você não espera absolutamente nada de alguém ela te mostra as melhores qualidades do mundo. E se for seguir por essa lógica, é tudo melhor quando não se espera. A felicidade de um sorriso não se compara as lagrimas e a dor que pode chegar junto com a decepção. É isso que eu resolvi ser agora, sorridente, espontânea, e to carregando essa nova ideia de levar em conta que ninguém, além de mim, vai me colocar num altar, vai cuidar de mim tão bem, e quando eu descobrir alguém assim, vou sorrir, porque vai ser uma abençoada surpresa que vai ser levada até o fim de tudo isso.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Eu escolhi ser...


Durante todo esse tempo eu posto coisas que não são tão pessoais, para que mais gente se identifique ou até goste do que eu senti ao desabafar por aqui, mas recentemente, algo me fez ir além e escrever uma coisa extremamente pessoal, a decisão que fiz, a profissão que escolhi seguir, a carreira que tomei e que vou conseguir me tornar com felicidade. Com todas aquelas confusões, hormônios e decisões difíceis, eu escolhi ser Relações Públicas. E sempre que eu digo que faço Comunicação Social com foco em Relações Públicas todo mundo me fala: “É tipo jornalismo né?” Não, não é tipo Jornalismo.

O profissional dessa área tem como objetivo formar opiniões, mudar ideias a respeito de imagens, e mais do que isso, deixar o cliente disponível da forma como ele quer para o seu público. Nós lidamos com a imagem, com aquilo que o nosso cliente é e com o que ele deseja ser. Eu sempre tive medo de como iria encarar esse novo desafio, a possibilidade de não ser aquilo que eu queria desde o início, mas recentemente aprendi que devo jogar pra lá essa coisa de ser o patinho feio da comunicação. Um grande cara ensinou que o mundo ta cheio de mimimi e que isso não faz diferença mais, que o que mundo pede no momento é um “Fazedor”. Falar é tão fácil, porque não por em prática tudo aquilo que você deseja? É nessa hora que o medo não deve fazer parte da sua vida, se for pra acharem ridículo aquilo, que achem, se essa é a sua vontade, se isso te satisfaz, mete a cara e faz!

O verdadeiro Relações Públicas não se torna na faculdade, muito menos vai descobrir a sua vocação quando estiver no palco pra pegar seu diploma, é algo que você nota ao longo do tempo, organizar eventos, gostar das mídias sociais além do que se era esperado. São nessas pequenas coisas que vem a luz mágica de ser um RP. Confesso que não é fácil lidar com as dificuldades, não foi uma nem duas vezes que já pensei se era realmente o que eu queria, era realmente meu caminho, mas cara, eu descobri como amo essa profissão, como amo tentar chegar a ser isso, pra dar orgulho a mim mesmo e a quem acreditou em mim.

Tenho orgulho de dizer que apareceu alguém que pudesse abrir os meus olhos, e fazer com que eu enxergasse o quão bom é aquilo que eu to fazendo, como eu to num lugar privilegiado. E sei que o que pode faltar algumas vezes para que eu me sinta completa dentro dessa bagunça entre amor e ódio que se tornou relações públicas na minha vida é me dedicar mais a um lado só, é focar no meu amor mais do que no ódio, é me esforçar pra ter aquele diferencial, me esforçar pra não ser aquela que fica de mimimi sentada no sofá, mas aquela que diz que quer e que levanta pra dar a cara à tapa. Eu quero ser a Relações Públicas que todo mundo precisa. Obrigada Guilherme Alf, por me mostrar como é gratificante fazer o que a gente ama.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Be happy, only!


Se tivesse uma hora pra eu descrever como me sinto perfeitamente nas minhas palavras seria agora, acho que nunca tive tanta clareza quanto aos meus objetivos, mas vamos com calma que isso é teoria. Como já aceitei que sou desorganizada, em tudo com relação a minha vida, resolvi esconder tudo embaixo do tapete, afinal, a poeira só sobe de novo na hora da faxina e aí a gente resolve direitinho, ou esconde mais uma vez. Eu descobri uma coisa linda, boa e que te deixa radiante e que não deve depender de nada nem ninguém, essa coisa pequena mas que vale ouro se chama FELICIDADE, e talvez ela tenha chegado meio que de surpresa batendo na minha porta.

Nunca fui de ficar emburrada pensando porque nada se encaminhava do jeito que eu queria, eu apenas sorria e continuava, mas hoje eu vi que pra sorrir de verdade, mostrar a beleza e o charme de ser feliz só depende das ideias que eu resolvo seguir ou de quem eu coloco e tiro da minha vida. O amor próprio te faz seguir em frente, e ser mais do que um sorriso, te faz completa e realmente feliz. Não é papo de tia velha que ficou pra titia, não é. É papo de quem aprendeu que ninguém nunca vai me querer feliz como eu me quero.

Se o preço pra ser feliz do meu jeitinho é esconder tudo debaixo do tapete e convidar os amigos pra esquecer tudo isso do nosso jeito é isso que eu quero pagar, é assim que eu quero viver. Porque melhor do que estar com quem a gente gosta é estar com quem gosta da gente e faz algo por isso.

Aprendi também a parar de ser disponível demais, as pessoas não aprenderam a valorizar isso, talvez um dia vejam que quem ta ali é mais importante do quem um dia te deu as costas e que isso vale mais do que qualquer mágoa boba. A vida sempre te deu mais do que raiva, amargura e ódio. Ela te da uma chance de perdoar e seguir em frente, de simplesmente ser feliz sem essa loucura de se importar com quem já ta em outra vida, se liga, ninguém nasceu pra ser estepe e capacho do outro não.

Hoje eu simplesmente acordei com a vontade de curtir essa nova chance, se a vida me mostrou como ela quer que eu seja pra que jogar isso fora? Gente, não é todo dia que você tem a oportunidade de ser alguém diferente, e se o preço for esquecer tudo que me atrasa, já nem lembro mais do que falei! Mas como disse, tudo isso é a minha teoria, mas a prática já ta pronta pra ser posta em ação, e mais do que isso, ser demonstrada pra todo mundo, e que percebam que ser feliz vale mais do que qualquer outra possibilidade de ser.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Tudo sobre sorrir!


Sorrisos. Sou eternamente e infinitamente apaixonada por sorrisos. Acho tão maravilhosa a sensação de conhecer alguém por um sorriso ou até um olhar, são duas coisas que sempre vão me paralisar. Talvez por isso eu me perca em tanta gente, eu só observo os sorrisos e isso é o que mais me conquista. Acho que não consigo suportar uma pessoa que vive de tromba pro mundo, pra mim isso atrai mais problemas, joga isso pra lá e esquece, a vida é só uma e por que não curti-la? O preço que você paga por ser feliz é ter uma vida maravilhosa, há algum mal nisso?

Meu maior medo é me tornar amargurada, acho que não nasci pra ser uma velha ranzinza que fica gritando e discutindo por tudo. É tão difícil me ver irritada, brava ou até xingar alguém a sério. Aprendi que nunca vou ganhar nada por ser antipática ou fazer cara feia pros outros, afinal, o que pode ser o diferencial é uma pequena dose de simpatia. Um dia me falaram que quem sorri demais é forçado, se mostra solicito demais e acaba quebrando a cara, acho que eu aprendi a me machucar assim, porque não tenho e nunca tive medo de sorrir em qualquer circunstancia. Não acho forçado, não sou obrigada a ficar de cara feia o tempo todo, bicos tem lá seu charme no meu mundo, mas não sempre. Eu sempre digo que você nunca vai saber quem pode se apaixonar pelo seu sorriso, e se você resolver ser carrancudo pra sempre quem vai afastar do seu destino? Já parou pra pensar que o mau humor pode tirar muita gente de perto de alguém? Não da pra ficar do lado de alguém que vê tudo como um erro da sociedade e do mundo. Tá certo que tem muita coisa errada, mas você também não deve ser mais um desses erros.

No mais, eu sempre vou ser a moça que se encanta pelo sorriso de canto, aquela que nunca espera mais do que isso. Nunca espere de mim uma grosseria, só se você merecer muito pra eu poder fazer isso, eu só sei oferecer o que vejo de melhor nos outros, um sorriso, que pode mudar tantas coisas, inclusive opiniões erradas. E quem sabe eu só esteja precisando daquele sorriso? Hoje eu tenho apatia por quem não sorri, por quem não demonstra que ta aberto a conhecer pessoas novas e fazer valer a sua presença na vida dessas pessoas. Lembrem-se: Quem não acrescenta não faz diferença. Eu quero fazer diferença, e o que eu posso acrescentar? A minha felicidade, o meu sorriso.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Decida por você.

E eu aprendi a não gostar das coisas fáceis. Gosto de coisas e pessoas que vem e não viram as costas na primeira oportunidade. Aprendi também que não é isso que posso esperar de todo mundo, mas não é porque alguém foi babaca o suficiente pra demonstrar indiferença que todos serão. O que falta é dar oportunidade pra vida, oportunidade de conhecer pessoas, lugares e até coisas. A experiência de ir a caminhos nunca andados antes pode te ensinar a levantar e a sorrir mesmo sem querer. Inovar é algo que te mantém de sangue quente e muitas vezes de cabeça fria. Talvez por isso o novo dê algum tipo de medo, não saber o que enfrentar assusta um pouco mesmo. Não tenho medo de conhecer pessoas novas, sei que com elas posso levar coisas que aprenderei pra sempre, e o quanto pode fazer mal uma amizade nova? É bom ter alguém que você pode conversar as besteiras do dia a dia ou simplesmente trocar um oi bobo durante os intervalos das ocupações. E é disso que o mundo ta precisando, pessoas que se importem mais com o outro, que saibam ouvir para também serem ouvidas, e mais do que isso, amizade. Colega não é amigo. Colega não vai te acrescentar o que um amigo pode. Não pode ser tão difícil deixar alguém entrar na sua vida e tomar um pequeno espaço que seja, ela pode te arrancar vários sorrisos, você nunca saberá se não arriscar. Outra coisa que muito me irrita em tudo isso é antipatia que algumas pessoas tratam as possíveis novas amizades. Ta que todo mundo não precisa sorrir o tempo todo, mas custa algo ser um pouco simpático? Falar que o mundo ta todo errado só não adianta, talvez o ponto seja você sorrir mais, afinal, um sorriso pode transformar toda uma geração. Já pensou o quando você pode mudar o dia de alguém com um simples bom dia ou até um abraço? O que falta é essa calor humano que o brasileiro sempre soube dar muito bem, esse dom de berço que acolher bem as pessoas que temos. Hoje tudo é correria e isso foi deixado de lado, mas eu ainda acredito que um sorriso e uma simples palavra amiga podem conter muita bagunça por ai e quem sabe não pode mudar todo um conceito? Sorria mais, não te custa nada e faz muito bem pra saúde e pra alma.

domingo, 14 de abril de 2013

A redação quase bem escrita.

Tenho percebido o quanto tenho me perdido cada vez que eu escrevo. De começar a falar de um assunto e terminar em outro. Acho que minha cabeça tá assim, meio sem decisão certa. To me tornando a pessoa que nunca quis ser, emotiva, dramática, e sensível bem acima do limite esperado. Acho que o tempo tá me moldando, e se espelhando em formas que sempre abominei. assim como o assunto do texto que venho pensando, também estou assim, meio perdida e incompleta, afinal, quem nunca se sentiu assim? Comecei a pensar que são nessas etapas, em que nada faz sentido, que vicê começa a fazer suas decisões, no meio de toda essa confusão é que vicê acha um motivo pra se orientar, seja ele qual for. Tenho sido só eu há um bom tempo pra tentar voltar ao que era antes, a recuperar meu caminho nesse trilho, mas isso ficou mais difícil, porque um ponto só trazem mil questionamentos, que fazem uma guerra de travesseiros dentro de você. É complicado manter o foco quando qualquer sorriso é distração. E se talvez o objetivo for esse? Me perder em tudo que não deveria pensar e sempre buscar inúmeras maneiras de ser diferente... Caramba, mais uma vez fugi da proposta inicial, eu tenho essa péssima mania de tagarelar um assunto e mudar rumos das histórias. É divertido, mas quer saber? Cansei dessa perca de mim. Cansei de gostar de enredo de novela mexicana, tô preferindo folhetim brasileiro, onde tudo tá conectado, e o que não tá? Ah, nisso a gente dá aquele jeitinho.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Enfim, o fim.

É como enfim tomar um rumo, saber finalmente qual o caminho que você deve pegar. As escolhas podem machucar tanto, mas cara, é o certo a se fazer. Dentre muitas vezes que um sentimento pode se misturar em meio a tantos outros, essa foi a vez que mais tentei resgatar ele no meio de tudo isso, e no final sabe o que deu? Finalmente chegou o final, que talvez eu já esteja merecendo há um bom tempo. Não é sempre que me dou esse tempo pra pensar e ver que tudo mudou, que não só o sentimento, mas as pessoas também mudaram. Entre tantas escolhas e caminhos que já peguei talvez o do esquecimento tenha sido o mais difícil de agüentar, afinal, esquecer tantas coisas bobas parecem fazer um buraco enorme no meio do peito e da força de seguir adiante. Mesmo que seja isso o melhor a se fazer, não é fácil. Aprender com cada tropeço acaba fazendo com que a gente se torne mais forte, e não é isso que todo mundo quer? Confesso que não sei mais o que todo mundo quer. É tudo claro, você tem que escolher um objetivo e dane-se tudo que entrar na frente, porque isso tem que parecer difícil? Acho que isso se chama orgulho, ele faz com que tudo se transforme muito rápido em nada, vazio e cheio de indiferença. Nascemos com a opção de escolher sobre quem seriamos, e qual seria a personalidade que teríamos em cada fase da vida, nunca fomos obrigados a escolher um lado, tão pouco escolher um objetivo, mas viver sem uma base, sem um foco é inútil, não dá pra caminhar pra um lugar que você não sabe onde é, e nem se sabe se vai chegar lá. A força vem, de lados que você menos espera até, mas pra isso acontecer é preciso de muita coisa, e uma delas é ser quem você realmente é, não mude com quem você acha que vale a pena, lá no final, não é todo mundo que vai ta contigo, mas aqueles que você demonstrou que poderiam sim ser essenciais, talvez seja isso que esteja faltando, você doar um pouco mais do sentimento que tem aí dentro do peito se escondendo por alguém que nem vale o sorrisão lindo que você tem. Simples. Seja. Aja. Quem sabe assim, toda a história mude e um dia eu escreva sobre tudo que um dia nós já fomos.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Não é mentira, tenho medo de que um dia tudo se torne frio e seco. Um começo não precisa ser indiferente, as pessoas acostumam com qualquer coisa, eu aprendi a não acostumar com isso. Cada um tem seu medo, mas não é por isso que é necessário parar de arriscar, se você não se jogar naquilo que quer nunca vai saber se poderia ter sido ou não. Muita coisa na vida só desenrola a partir daquilo que queremos de verdade, depende mais da força de vontade. As vezes é bom se imaginar com uma venda nos olhos, e sair por ai como se não soubesse nada do que te espera, algumas vezes aprender a desvendar as coisas é melhor do que ter uma noção do sentimento das pessoas, talvez isso seja uma decepção ainda maior. As pessoas agem sempre com benefício próprio, o mundo precisa de algo diferente disso caramba. Aprenda que se não fizerem nada por você, a atitude tem que partir de você. É estranho ver que uma pessoa que você sempre teve vontade de conversar hoje não passe de um contato online, é mais louco ainda ver que sentimentos podem ser jogados em qualquer janela. Mas na boa, isso não quer dizer que seja uma coisa ruim, tudo isso pode ser uma contribuição para que você deixe de correr atrás por qualquer coisa, fica firme, o que é pra ser seu tá ali, não faz necessidade de você ralar por algo que não faz diferença. Tantas orações que um dia você fez pra que o que te fizesse sofrer simplesmente sumisse, talvez hoje seja o dia de respirar fundo e tomar um novo rumo, fazer escolhas que te façam superior a qualquer problema. Você precisa aprender que o que é seu tá aqui. Hoje você tem essa oportunidade, de levantar e recomeçar, de ter um tempo pra você demonstrar que consegue ir a qualquer lugar, e que melhor do que isso, você é a melhor de todas por conseguir ainda sorrir e entender o que te faz bem, que é o que te faz bem que deve permanecer.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Se encante por bem mais do que aparência.

Mil coisas travam a língua, mil coisas estão no lugar, que não deveriam, mas estão. Perco-me dentro de mim, nesse mar de coisas que eu já deveria ter jogado fora, mas não, pelo contrário, elas me consomem como se fossem importantes, mas eu repito a cada minuto: não são. Mais do que inconveniente é essa razão fora de hora, que insiste em acusar o coração. Eu já disse que me recuso a abrir mão do meu orgulho pra lutar por algo que não vai dar em nada, não adianta. Pra que remar atrás de um lugar que não irá representar nada mais do que um buraco? Não dá, minha cota de decepções já está estourada, e se controlo minha fome por doces posso controlar mais esse sentimento. Não da pra ser a menina indefesa toda hora, é por isso que a grosseria sai, pra tentar evitar que a inocência tome conta de todos os pensamentos, porque ai seria uma tragédia, fazer todas as coisas sem pensar em conseqüências, traria o que eu quero, mas depois iria trazer uma maquiagem borrada e uma vontade de desabar na cama. Eu não mereço ser infeliz por alguma coisa que tem pele de cordeiro, me recuso a ser mais um nome na sua lista, me recuso a ser qualquer uma. Sabe o que me deu? Acordei gostando mais de mim, e vi que nada no mundo merece com que eu destrua esse rosto bonito e essa vontade de ser mais eu que acordei hoje. Nem você, nem ninguém, vão conseguir estragar os sonhos que tive essa noite, porque eu posso ser muito mais do que você ta vendo, eu não consigo ser por metade, e não sei dividir, escolha: ou é meu, ou é do mundo. Aprendi a ser assim, porque já to cansada de dividir só coisas boas com o mundo, ou você vem pra ficar ou fica por aí, se vivi até hoje assim, não é por isso que vou morrer. É como eu digo, aprendi a ser mais eu, aprendi que o meu sorriso pode valer mais do que esse seu interesse da boca pra fora, e essa ilusão que você me vendeu em longo prazo. Vai ser feliz, porque eu já fui... To sorrindo por ai, em qualquer esquina, e em qualquer canto, porque a gente nunca sabe quem vai sorrir junto. E talvez, quem sabe, nessas encruzilhadas eu te faça entender que sorrir é mais do que uma ação, é todo um sentimento que contagia e muda toda uma ideologia.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

E hoje eu comecei de um jeito um pouco diferente, comecei querendo escrever sobre mim, mas quem disse que nasci egoísta? Não consigo escrever sobre mim, quando todos os meus sentimentos estão em pessoas de fora. É estranho falar sobre esse sentimento, mais do que um abraço, mais do que eu possa entender o que eu sinto. Não é amor, é no máximo um equívoco que tudo o que a gente viveu possa se transformar da noite pro dia. Não é você que vai me fazer repensar em tudo isso, apenas me faz refletir se eu quero mesmo sentir isso. Quem é que não gosta de se perder e esquecer tudo aquilo que a machucou dentro de um abraço? Mais do que um analgésico, um abraço me faz perder o foco da briga, me faz esquecer a razão. Talvez o propósito disso tudo seja me mostrar que eu sou mais que uma conquistazinha, e que eu posso ser a pessoa que vai te fazer correr atrás do que quer, que vai mudar o que você pensava sobre tudo. Eu só não quero ser mais uma na sua listinha, que no outro dia você não vai pensar, quero ser aquela que você vai pensar sempre que chegar de uma festa, e quando encostar no travesseiro vai pensar quão incrivel ela é, só de poder te abraçar, só de te fazer único segurando aquela pessoa. Talvez um abraço seja mais do que envolver suas mãos naquilo que você quer mais perto, mas sim que você tá mais perto de conseguir algo mais do que uma paixão, mas de ficar pra sempre naquele olhar...

domingo, 6 de janeiro de 2013

Eu penso que deveria começar esse ano com uma postagem sobre ano novo, sobre o que quero de novo na minha vida, na minha escrita, mas repensei melhor e descobri que de nada adianta eu querer falar sobre um ano novo e continuar me prendendo ao velho. Existem coisas que vão além do nosso querer, e eu aprendi que devo me livrar das coisas que se manifestam em mim sem eu perceber. Eu resolvi que devo me desprender de tudo que me fez mal, mas falar é tão mais fácil do que fazer. Existem muitos sorrisos a qual eu deveria me apegar, mas justo aquele que não me nota é por quem eu mais me interesso. Não entendo qual o problema de gostar de algo que não me acrescenta nada. Detesto saber da cilada que tô caindo mas mesmo assim entrar com toda a força, não adianta eu saber que aquilo não dá certo, eu tenho que me machucar. É um hábito que quero deixar de lado. Quando a gente perde a fé de que algo dê certo, nós somos erradas, mas porque quem tem a chance de mudar todo um pensamento não muda? Será tão difícil assim notar um sentimento de uma menina tão intensa? Talvez eu é que esteja depositando todo esse carisma numa pessoa que não queira ver quem pode fazer o bem. Hoje eu lembrei que devo sempre pensar como seria a minha vida com e sem o que eu tanto quero, eu lembrei que acima de tudo o que eu lutar, chega uma hora em que devemos descansar e avaliar se a luta continua ou se a batalha deve ser esquecida. Começo de ano me deixa cheia das palavras, mas com poucas frases feitas. É tanta coisa a prometer, tanta coisa a ser repensada que mal cabe nas páginas de um site. Mas não é hora de pensar, talvez seja melhor agir, porque palavras se vão muito fácil e atitude fica e deixa mais do que uma carícia, mas deixa uma lembrança de que valeu a pena.